O candidato à presidência da República, Fernando Haddad (PT), desembarcou pela última vez como presidenciável na Paraíba nesta sexta-feira (26), onde liderou a “Caminhada da Virada”, junto ao atual governador Ricardo Coutinho (PSB) e ao futuro governador João Azevêdo (PSB). Juntos, eles levaram cerca de 60 mil pessoas às ruas da Capital, de acordo com a organização.
“Virada?! Eu acredito muito por causa das trajetórias e os ritmos de mudança. Nós estamos vendo que o povo está inquieto com o fato de termos uma pessoa despreparada na presidência da República. Presidenciável admitiu que o partido e o sistema político precisam fazer uma autocrítica, mas que “representa um projeto que tem mais acertos do que erros”, afirmou Haddad.
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Haddad também criticou as ações nas universidades públicas – que inclusive aconteceram na UFPB e UFCG nesta quinta-feira (25) -, as quais ele classificou como “onda de intimidação” aos professores, aos jornalistas e a toda uma população que quer exercer seu direito de se manifestar. “A universidade tem autonomia para isso. Uma universidade é um órgão que tem toda uma liberdade para emitir opinião sobre tudo, em proveito da democracia. Mas o Brasil não vai se intimidar diante da violência, vamos dar uma resposta no domingo”, declarou.
Sobre Bolsonaro
Haddad afirmou que o adversário estimula a violência nos outros. “Tudo o que ele pensa e fala estimula as pessoas violentas a sair do armário. Se ele fosse para um debate comigo, tudo isso iria ficar claro. O desprezo dele pelo povo do Nordeste, pelos negros, pela mulher e pelas regras democráticas”, destacou.
Por fim, ao ser questionado sobre o porte de arma, o petista assegurou que liberar o porte no país não é solução para o fim da violência. “Nós vamos resolver o problema de segurança dobrando o efetivo da polícia federal e puxando para a União o combate ao crime organizado, liberando as polícias militar e civil para fazer o seu trabalho do dia a dia na segurança pública”, concluiu.
Fonte: blogdogordinho